Domingo, 13 de dezembro de 2009
Brigadianos reclamam
Minha caixa de e-mail está repleta de cartas de protesto de policiais militares. A maioria contesta a informação publicada na abertura da Página 10 de hoje, de que quem terá a maior perda com a aprovação dos projetos que estão na Assembleia é um tenente inativo com salário básico de R$ 738,73, que chega a R$ 13,9 mil com as vantagens acumuladas. Sustentam alguns dos que me escrevem que isso é impossível e que eu errei.
A esses preciso dizer que vi a cópia do contracheque desse e de outro tenente que com um salário básico de R$ 774,25 chega ao bruto de R$ 17.392,84. Vi também a de soldados, que não terão qualquer redução salarial se as propostas forem aprovadas.
As cópias dos contracheques, com o nome dos funcionários ocultados para não expô-los, fazem parte do kit que o governo está entregando aos deputados para tentar convencê-los a aprovar os projetos.
Não disse que todos os tenentes ganham isso. Apenas, que esses serão os grandes perdedores, porque (no caso dos citados), não estão pagando contribuição para a a previdência e, se os projetos forem aprovados, terão de descontar 11%, como já descontam os servidores civis.
A maioria dos que me escreveram diz que é impossível um tenente chegar a esse salário. Que eu devo ter confundido tenente com coronel. Nâo confundi. Os casos citados são um retrato das distorções que existem no serviço público: a acumulação de funções gratificadas incorporadas ao salário, corriqueira até o governo Britto, fez com que alguns servidores se aposentassem ganhando muito mais dos que seus colegas da ativa. São brigadianos que passaram em geral pelo Palácio Piratini e pela Assembleia, ganharam FGs e as incorporaram ao salário.
No material entregue aos deputados, o governo listou um a um (sem dar os nomes), os 1.354 brigadianos que terão perdas. A lista tem o salário básico, as FGs, o desconto previdenciário atual (a maioria desses não paga, amparada por decisão judicial e quanto cada um vai recebver com o aumento e descontar para a previdência com a implantação dos 11%.
Confira os contracheques:
Exemplo 1
Exemplo 2
Postado por Rosane de Oliveira às 12h55Comentários (12) Envie para um amigo Link
Brigadianos reclamam
Minha caixa de e-mail está repleta de cartas de protesto de policiais militares. A maioria contesta a informação publicada na abertura da Página 10 de hoje, de que quem terá a maior perda com a aprovação dos projetos que estão na Assembleia é um tenente inativo com salário básico de R$ 738,73, que chega a R$ 13,9 mil com as vantagens acumuladas. Sustentam alguns dos que me escrevem que isso é impossível e que eu errei.
A esses preciso dizer que vi a cópia do contracheque desse e de outro tenente que com um salário básico de R$ 774,25 chega ao bruto de R$ 17.392,84. Vi também a de soldados, que não terão qualquer redução salarial se as propostas forem aprovadas.
As cópias dos contracheques, com o nome dos funcionários ocultados para não expô-los, fazem parte do kit que o governo está entregando aos deputados para tentar convencê-los a aprovar os projetos.
Não disse que todos os tenentes ganham isso. Apenas, que esses serão os grandes perdedores, porque (no caso dos citados), não estão pagando contribuição para a a previdência e, se os projetos forem aprovados, terão de descontar 11%, como já descontam os servidores civis.
A maioria dos que me escreveram diz que é impossível um tenente chegar a esse salário. Que eu devo ter confundido tenente com coronel. Nâo confundi. Os casos citados são um retrato das distorções que existem no serviço público: a acumulação de funções gratificadas incorporadas ao salário, corriqueira até o governo Britto, fez com que alguns servidores se aposentassem ganhando muito mais dos que seus colegas da ativa. São brigadianos que passaram em geral pelo Palácio Piratini e pela Assembleia, ganharam FGs e as incorporaram ao salário.
No material entregue aos deputados, o governo listou um a um (sem dar os nomes), os 1.354 brigadianos que terão perdas. A lista tem o salário básico, as FGs, o desconto previdenciário atual (a maioria desses não paga, amparada por decisão judicial e quanto cada um vai recebver com o aumento e descontar para a previdência com a implantação dos 11%.
Confira os contracheques:
Exemplo 1
Exemplo 2
Postado por Rosane de Oliveira às 12h55Comentários (12) Envie para um amigo Link
MEU COMENTÁRIO
ROSANE OLIVEIRA, CONTINUA BRINCANDO COM AS SUAS PUBLICAÇÕES, LANÇA AO LÉU UMA AFIRMAÇÃO, SOBRE OS VENCIMENTOS DE UMA CATEGORIA, DEPOIS MONTA UMA DESCULPA ESTRANHA, QUE NÃO CONDIZ COM A VERDADE, DIZ TER VISTO CONTRA CHEQUES, COM ACUMULO DE VENCIMENTOS, E DA EXEMPLOS 1 E 2 QUE NÃO SÃO ABERTOS, E QUER TAPAR O SOL COM PENEIRA. CONTINUA SENDO DISSIMULADA, SEM PROVAR NADA, POIS ISTO É UMA MENTIRA DESSA REPÓRTER.
SE O GOVERNO ESTA FAZENDO ISTO, MAIS UMA VEZ ESTA COMPROVANDO A MALDADE DE SEUS PROJETOS.
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