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quarta-feira, 16 de março de 2011

CHEFIA E LIDERANÇA - É POSSIVEL LIDERAR EM NOSSA BRIGADA MILITAR

Chefia e liderança – É possível liderar em nossa Corporação?
Por LCBergenthal- Meus amigos, basta ler e teremos a convição que nossos superiores
não entendem mais isto.
Publicado por Portal ASSTBM em 22 de fevereiro de 2011 em Artigos ·
Chefia e liderança – É possível liderar em nossa Corporação?
leia esta matéria Iniciados os nossos trabalhos teremos o prazer de estarmos juntos por 14 encontros, nesse período espero ser um facilitador, transmitindo os conceitos necessários para a formação de um bom chefe e de grandes líderes em nossa Corporação.
Quando falarmos em chefia estaremos falando da atuação interna de cada um dos senhores, o que não excluí a liderança internamente, mas quando falarmos em líderes estaremos focados na atuação de cada policial junto a sociedade. Não há dúvida de que cada um de nós somos líderes em potencial em nossas comunidades. Se buscarmos o caminho da liderança poderemos agregar valores a nossa profissão tornando-nos verdadeiros agentes de mudança, ou seja, verdadeiros agentes transformadores.



Aderivaldo Cardoso
Instrutor de Chefia e Liderança
O interesse pela liderança é tão antigo quanto o próprio homem. Bastou apenas que duas pessoas se encontrassem para que uma delas fosse solicitada a interpretar aquilo que deveria estar ocorrendo naquele momento e indicasse algum rumo a ser seguido.
É possível dizer que a busca de soluções para enfrentar os desafios propostos pela convivência humana data de tempos longínquos. Isso permite considerar que a liderança tenha sua origem no momento em que o próprio homem começou a organizar o mundo onde vivia.
Anos de pesquisas sobre o tema da liderança levantaram as mais variadas propostas teóricas, aspecto esse que, na atualidade, promoveu uma ampla e profunda discussão a respeito dos possíveis tipos de trocas interpessoais que podem surgir desse tipo de vínculo líder/liderado.
A preocupação com o respeito à maneira de agir que facilite dirigir a si mesmo e aos outros com sucesso representou um espécie de desejo presente no interior de cada ser humano. Portanto, deixar-se dirigir por alguém ou estar inclinado a dirigir alguém é algo natural.
Num momento de globalização da economia, as organizações, mais que nunca, dão sinais de que seu grande investimento será a preparação de líderes que possam cumprir suas funções nos diversos âmbito da sociedade. Devido a importância dos líderes, as organizações estão investindo alto na formação de uma liderança eficaz.
Um grupo sem alguém para conduzi-lo encontra-se perdido. É uma fonte inesgotável de desunião, dificilmente chegará a algum lugar seguro ou concluirá com êxito qualquer trabalho. Sem um chefe (instituição)/líder (sociedade), o grupo é um corpo sem cabeça, que independente da boa vontade de cada integrante, cujo esforço, poderá até ser oposto ao de outrem, queima esforços desnecessariamente, esforços estes que poderiam ser empregados proveitosamente em benefício do conjunto, bastando que alguém do grupo tomasse a iniciativa de coordenar o empenho comum na direção desejada.
É importante compreendermos que antigamente a função de chefia era denominada capatazia, ou seja, o ascendente do “líder” era chamado de capataz. Depois passou a ser “chefe”. Atualmente ainda utilizamos várias expressões para denominarmos a ascendência funcional, tais como: supervisor, inspetor, gerente, cabo, sargento, tenente etc. Embora isso aconteça percebemos que estas expressões, aos poucos, vão sendo esquecidas para dar lugar a liderança. Isto é, desaparece o “chefe” e nasce o “líder”, principalmente quando estamos na rua, em nossa atividade fim.
Muitos confundem chefia e liderança. Alguns chegam a confundi-las usando-as como sinônimos. Na verdade, surgem muitas contradições quando se trata de conceituar estes dois termos. Porém, uma coisa é certa: “nem todo chefe é líder e nem todo líder é chefe.” Um “chefe” poderá tornar-se líder, desde que haja no sentido de obter participação, envolvimento e adesão do grupo, com vistas a alcançar determinados objetivos.
Em nossa Corporação vivenciamos situações ao mesmo tempo distintas e antagônicas, o que dificulta a arte de “chefiar”, pois desenvolvemos atividades administrativas, gerenciamos recursos humanos em âmbitos distintos, dentro da instituição policial e fora dela enquanto atores nas comunidades em que trabalhamos.
É evidente que, quanto maior o desafio no grupo e mais específico ele for, maiores serão as exigências para os componentes do grupo e, portanto maiores e melhores qualificações serão requeridas do seu chefe. Esse, deve ter a capacidade de interpretar, defender e realizar as tarefas a frente de um grupo de modo a atender aos anseios e necessidades da instituição, utilizando como base de apoio ao seu “poder” a sua “autoridade”. Já o líder também deve ter a capacidade de interpretar, defender e realizar tarefas a frente de um grupo, mas de modo a atender as necessidades daquele grupo, mesmo que choque com os interesses da própria instituição. Eis o nosso dilema.
O exercício da chefia é uma prerrogativa de um cargo e muitas vezes independe da capacidade de seu detentor. O direito de comandar é um mandato adquirido legalmente por meio do concurso público. Porém, não há dúvida, que um “chefe” não cumprirá bem o seu papel, a não ser que desenvolva, em si próprio, as qualidade que o tornará um indivíduo digno de seu “título”, ou seja, que ele torne-se um líder.
Resumidamente podemos afirmar que “chefiar” é: “fazer um grupo funcionar para que sejam atingidos determinados objetivos (institucional). Em contrapartida, liderar torna-se mais amplo, pois podemos definir essa “arte” como sendo: “a habilidade de influenciar e ser influenciado pelo grupo, por meio de relações interpessoais adequadas para consecução de um ou mais objetivos comuns a todos os participantes.” É fazer parte do problema e da solução…



Aderivaldo Cardoso



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