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Segurança Pública » Notícias
09/02/2010 - 19:06h
Estados receberão recursos para segurança de fronteira
Brasília 09/02/2010 (MJ) – O policiamento nas fronteiras de oito estados das regiões Norte e Centro-Oeste será reforçado. Nesta terça-feira (09), o Ministério da Justiça assinou convênio com o Pará, Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima, Amapá e Amazonas para implantação do Policiamento Especializado em Fronteiras (Pefron) nestes estados.
Mais um projeto do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania), a iniciativa pretende combater o tráfico de drogas, contrabando de armas e munições, roubo de cargas e veículos, tráfico de pessoas e exploração sexual entre outros crimes que ocorrem nas fronteiras do país.
Cada estado receberá entre R$ 8 e 9 milhões para instituir o projeto. A ideia é que cada região possua pelo menos um batalhão com 46 policiais (civis e militares) treinados pelo Ministério da Justiça. Além disso, eles receberão investimentos para aparelhar os batalhões com tecnologia e viaturas adequadas para a região, 4x4, por exemplo.
O ministro da Justiça, Tarso Genro, ressaltou a importância da articulação institucional entre governos Federal e estadual para combater crimes típicos de fronteira. “A União entra com uma proposta de planejamento, recursos para a organização do trabalho e articula com as autoridades policiais estaduais que terão a oportunidade de utilizar tecnologias para um policiamento mais arrojado. É um sistema de policiamento de implantação gradativa, tecnologia nova, homens treinados para isto e solidariedade entre os entes da União”, explicou o ministro.
Também estão previstas ações de inclusão social, esportiva e cultural para as comunidades das regiões onde o Pefron será instalado, adiantou o ministro, nos moldes do que é feito em outros projetos do Pronasci que aliam prevenção e repressão ao crime.
Para o governador do Acre, Binho Marques, o Pefron ajudará o estado a fiscalizar a fronteira com outros países. “Dois terços do Acre fazem fronteira com o Peru e a Bolívia, em uma área quase toda de floresta. Pelas fronteiras, ocorrem muitos crimes ambientais, entram drogas e armas. Esta parceria com a União é fundamental para um maior controle destas áreas”, defendeu.
Segundo o governador acreano, esta articulação federativa proporcionada pelo Pronasci é o primeiro passo para a melhoria da segurança pública no Brasil. “Sabemos que a violência em grandes centros como Rio de Janeiro e São Paulo é abastecida por armas que entram ilegalmente pelas fronteiras”, disse.
O raciocínio é o mesmo do secretário Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça, Ricardo Balestreri. “O crime organizado é sustentado por fuzis 762. Sabemos que estas armas vêm contrabandeadas pelas fronteiras. Sem uma política para a região, estaremos ‘enxugando gelo’”, declarou.
De acordo com o secretário, o Pefron pode ser eficiente como o Pronasci Abigeato, ação lançada ano passado para combater o roubo de gado no Rio Grande do Sul. “Houve uma redução expressiva deste tipo de crime no RS”, garantiu.
MJ
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09/02/2010 - 19:06h
Estados receberão recursos para segurança de fronteira
Brasília 09/02/2010 (MJ) – O policiamento nas fronteiras de oito estados das regiões Norte e Centro-Oeste será reforçado. Nesta terça-feira (09), o Ministério da Justiça assinou convênio com o Pará, Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima, Amapá e Amazonas para implantação do Policiamento Especializado em Fronteiras (Pefron) nestes estados.
Mais um projeto do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania), a iniciativa pretende combater o tráfico de drogas, contrabando de armas e munições, roubo de cargas e veículos, tráfico de pessoas e exploração sexual entre outros crimes que ocorrem nas fronteiras do país.
Cada estado receberá entre R$ 8 e 9 milhões para instituir o projeto. A ideia é que cada região possua pelo menos um batalhão com 46 policiais (civis e militares) treinados pelo Ministério da Justiça. Além disso, eles receberão investimentos para aparelhar os batalhões com tecnologia e viaturas adequadas para a região, 4x4, por exemplo.
O ministro da Justiça, Tarso Genro, ressaltou a importância da articulação institucional entre governos Federal e estadual para combater crimes típicos de fronteira. “A União entra com uma proposta de planejamento, recursos para a organização do trabalho e articula com as autoridades policiais estaduais que terão a oportunidade de utilizar tecnologias para um policiamento mais arrojado. É um sistema de policiamento de implantação gradativa, tecnologia nova, homens treinados para isto e solidariedade entre os entes da União”, explicou o ministro.
Também estão previstas ações de inclusão social, esportiva e cultural para as comunidades das regiões onde o Pefron será instalado, adiantou o ministro, nos moldes do que é feito em outros projetos do Pronasci que aliam prevenção e repressão ao crime.
Para o governador do Acre, Binho Marques, o Pefron ajudará o estado a fiscalizar a fronteira com outros países. “Dois terços do Acre fazem fronteira com o Peru e a Bolívia, em uma área quase toda de floresta. Pelas fronteiras, ocorrem muitos crimes ambientais, entram drogas e armas. Esta parceria com a União é fundamental para um maior controle destas áreas”, defendeu.
Segundo o governador acreano, esta articulação federativa proporcionada pelo Pronasci é o primeiro passo para a melhoria da segurança pública no Brasil. “Sabemos que a violência em grandes centros como Rio de Janeiro e São Paulo é abastecida por armas que entram ilegalmente pelas fronteiras”, disse.
O raciocínio é o mesmo do secretário Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça, Ricardo Balestreri. “O crime organizado é sustentado por fuzis 762. Sabemos que estas armas vêm contrabandeadas pelas fronteiras. Sem uma política para a região, estaremos ‘enxugando gelo’”, declarou.
De acordo com o secretário, o Pefron pode ser eficiente como o Pronasci Abigeato, ação lançada ano passado para combater o roubo de gado no Rio Grande do Sul. “Houve uma redução expressiva deste tipo de crime no RS”, garantiu.
MJ
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