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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Oito generais estão sendo investigados por corrupção





Oito generais estão sendo investigados por corrupção
Foto: WILTON JUNIOR/AGÊNCIA ESTADO
Obras executadas por militares no Dnit são suspeitas de desvios, que somam R$ 11 milhões; caso está na Justiça Militar
31 de Julho de 2011 às 13:34

247 – A “faxina” promovida pela presidente Dilma Rousseff já derrubou 20 pessoas do Ministério dos Transportes, mas talvez tenha agora que entrar numa outra seara. Até o Exército, que também executa algumas obras rodoviárias do PAC, prestando serviços para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes é suspeito de desvios.

Reportagem da Folha de S. Paulo, publicada neste domingo, aponta que o general Enzo Peri, comandante do Exército, e outros sete generais, são alvo de investigação da Procuradoria-Geral de Justiça Militar sob suspeita de participação em fraudes nas obras executadas pelos militares.

Ao todo, foram apontados indícios de fraudes em 88 licitações, com desvios de recursos que somariam R$ 11 milhões. As suspeitas vão desde roubo de materiais de construção até favorecimento de empresas e direcionamento de licitações.

Cerca de 2,7 mil homens do Exército atuam atualmente em obras de rodovias e aeroportos e na transposição do Rio São Francisco, num total de R$ 2 bilhões em orçamento. O envolvimento de militares em irregularidades nessas obras é apurado pela Procuradoria de Justiça Militar, pelo Ministério Público Federal e pelo Tribunal de Contas da União. A Procuradoria de Justiça Militar em Recife já denunciou militares envolvidos em furto de material de construção nas obras de duplicação da BR-101. Nas obras da BR-163 na divisa entre Mato Grosso e Pará, o problema é sobrepreço, segundo o TCU.

O Ministério Público Militar identificou e denunciou no mês passado uma organização criminosa responsável pelo desvio de R$ 11 milhões. O grupo era chefiado por um coronel e um major do Exército, que intermediavam os desvios com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), segundo a denúncia da Procuradoria Militar


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